segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como reduzir os resíduos de agrotóxicos dos alimentos convencionais?

Dê preferência à compra de frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos. É por isso que, quando você não encontrar tomate, cebola ou outros produtos na feira orgânica, não está na época deles. Escolha outro produto que os substitua em termos nutricionais;

Como ainda são poucas as frutas produzidas organicamente, procure sempre descascar as frutas, em especial os pêssegos, pêras e maçãs. Alguns resíduos de agrotóxicos ficam depositados nas cascas;

Lave bem as frutas e verduras em água corrente e coloque-as numa solução de água com um pouco de vinagre (4 colheres para 1 litro). Esse procedimento pode reduzir uma pequena parte dos resíduos de agrotóxicos de contato, além de possíveis contaminações microbiológicas.

Atenção: como a maior parte dos agrotóxicos é de ação sistêmica, ou seja, quando aplicados nas plantas circulam através da seiva por todos os tecidos, descascar e lavar frutas não garante a eliminação total dos resíduos de agrotóxicos.

Plantas como tomate e morango apresentam frutos verdes e maduros no mesmo pé, ou seja, quando o agrotóxico é aplicado, fica difícil respeitar o período de carência, que é o tempo requerido entre a aplicação do agrotóxico e a colheita do produto.
Você pode estar comprando um produto recém pulverizado no mercado convencional.

Sugestão: no caso do tomate, compre produtos mais verdes e deixe amadurecer em casa, buscando aumentar o prazo de carência do agrotóxico.

Alerta: no Paraná, 90% das amostras de morango, tomate e maçã apresentaram algum grau de contaminação com agrotóxicos.

Retire as folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos;

Retire a gordura das carnes e a pele do frango, pois algumas substâncias tóxicas se acumulam em tecidos adiposos;

Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa variedade de nutrientes, reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico empregado pelo agricultor;

Dê preferência aos produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias, como os importados de outros países ou de regiões distantes, normalmente são pulverizados pós-colheita e possuem alto nível de contaminação por agrotóxicos.

Referencias bibliográficas:
Darolt, Moacir Roberto. Alimentos orgânicos: um guia para o consumidor consciente /  2. ed. rev. ampl. – Londrina: IAPAR, 2007. 36 p. O que é?

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Crianças sofrem com excesso de informação

Créditos da imagem: Lindas Frases de Amor
A indústria cultural é uma das grandes responsáveis pela hiperestimulação das crianças. Com fácil e ilimitado acesso às mídias, elas ficam mais suscetíveis a exposição de diversos conteúdos. Um dos mais perigosos, por incrível que pareça, são as propagandas, o que as estimula ao consumismo desde muito cedo. 
Segundo o Instituto de Pesquisa TNS Interscience2, a publicidade é a principal ferramenta para atingir o público infantil e influencia cerca de 70% das decisões de compra de uma família.
Com o advento na TV na década de 50, era muito mais divertido passar horas vendo imagens em movimento do que brincar com os amiguinhos na vizinhança. E era também um privilégio. Afinal, quem possuía TV naquela época era considerado bem abastado, era como ter um cinema em casa.
Os anos passaram e os aparatos responsáveis pelos estímulos somente aumentaram em diversidade e tecnologia, e mesmo assim, um não substitui o outro. Quando a mulher passou a ganhar mais espaço no mercado de trabalho, ambos os pais saíam para trabalhar e deixavam as crianças aos cuidados da TV. Hoje, além da TV, há os videogames, tablets, smartphones, internet, entre outros. Aparelhos que só deveriam ser usados por adultos, a cada dia que passa fica mais ao alcance dos pequenos.
É muito mais fácil distraí-los com esses aparelhos do que ter que dar atenção depois de um dia estressante de trabalho. Pais cansados e estressados estão criando filhos hiperativos, hiperestimulados e inquietos. Em pesquisa desenvolvida com crianças de 7 a 12 anos pela International Stress Management Association do Brasil, concluiu-se que os pais que buscam ajuda profissional para seus filhos por causa de alterações de comportamento, 8 em cada 10 casos têm sua origem no estresse.  
As crianças, com excesso de atividades e estímulos tecnológicos não têm tempo para brincar, para admirar o mundo a sua volta, para cuidar da sua inteligência emocional. Elas estão sempre insatisfeitas, instáveis, dispersas e se alimentam dos estímulos constantes para se sentirem vivas e em contato com mundo, principalmente pelas redes sociais. Mas se esquecem que é preciso primeiro estar em contato constante com o seu Eu para depois estar em interação com os outros.
É preciso reverter essa situação. Na primeira infância, principalmente, o papel dos pais no desenvolvimento da saúde emocional dos filhos é fundamental, pois eles são os primeiros a incentivar o desenvolvimento da autoestima, da proteção da emoção, capacidade de trabalhar perdas e frustrações e de filtrar estímulos para que eles tenham uma infância saudável. As crianças precisam saber dialogar, a ouvir, a interagir com os outros e principalmente consigo mesmas e só com inteligência emocional isso é possível.
"Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo." Augusto Cury


Texto: Equipe do Grupo Educacional Augusto Cury – Menthes

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Dieta dos sonhos

Já pensou em dormir para emagrecer?

Francesca Holanda, nutricionista funcional da clínica Harmony Center em Maceió, realiza o seu sonho e conta o que você precisa mudar nos seus hábitos para fazer sua noite render algumas calorias a menos – e muitos benefícios.

Durma bem: a insônia desregula os níveis dos hormônios que controlam a fome e isso estimula o apetite e a falsa necessidade de continuar comendo. É quando você vai assaltar a geladeira em busca de carboidrato – e acaba engordando.

Não coma qualquer coisa antes de dormir: procure por alimentos com alguns nutrientes importantes para a produção de serotonina (neurotransmissor que relaxa e garante bom sono), como triptofano, tirosina e flavonóides. Boas fontes são: banana, kiwi, cacau, maçã, castanhas, nozes e amêndoas.

Tenha uma rotina de sono: isso faz com que o organismo libere os hormônios do relaxamento e diminua o do stress (cortisol), que atrapalha a perda de peso e acaba até engordando.

Tente acordar na mesma hora: mesmo depois de uma noitada, o correto é levantar da cama no mesmo horário de sempre, dormindo um pouco mais cedo nas próximas duas noites, até compensar as horas perdidas.

Não durma demais: muito tempo dormindo compromete o cotidiano, minimiza a prática de atividade física e desequilibra as funções metabólicas, causando o aumento de peso.
Tenha pelo menos 7 horas de sono: é claro, que muito mais que a duração, a qualidade do sono é o foco para evitar o ganho de peso. O mais importante é que você se sinta descansada ao acordar.

Não abuse do café: o consumo de café e chá verde à noite é relativo. Com moderação pode-se consumir até às 20h. Quem tem insônia ou ansiedade deve prestar atenção na quantidade e beber, no máximo, até às 15h.

Faça exercícios à noite: se você é uma pessoa noturna, dessas que têm mais pique depois do fim da tarde, aproveite para gastar essa energia antes de dormir – vai se sentir mais relaxada e isso vai refletir na balança e ajudar nos resultados. Lembrando que o importante para emagrecer é fazer atividade física, não importa a hora.

Créditos: Revista “Loucas por beleza”

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O poder que vem da terra

Conheça alguns extratos brasileiros que são usados nos cosméticos:

Mel e derivados: rico em minerais e vitaminas (principalmente C), que a ciência comprova como substância fotoprotetora da pele e é regeneradora – daí suas indicações para peles acneicas e/ou envelhecidas;

Cupuaçu: é hidratante e emoliente, além de combater o envelhecimento e o aparecimento de rugas e flacidez;

Buriti: rico em caroteno, pró-vitamina A e proteínas, promove emoliência e hidratação. Com propriedades tônicas e antioxidantes, tem efeito regenerativo em peles ressecadas e sensíveis;

Castanha-do-pará: rico em proteínas e vitaminas A e E, além de ácidos graxos que promovem a nutrição, emoliência e hidratação, formando uma película protetora que impede o ressecamento da pele;

Andiroba: tem propriedades emolientes e suavizantes. Antisséptico, cicatrizante, anti-inflamatório, atua na prevenção da celulite, combate a artrite e também é eficaz em contusões e distensões musculares;

Copaíba: um poderoso antibiótico e anti-inflamatório natural. Tem propriedades curativas, regeneradoras, nutritivas e tônicas. Regula a oleosidade da pele, deixando-a macia e saudável, age também como regenerador de tecidos, emoliente, antisséptico, cicatrizante e fungicida. Auxilia no combate a infecções de pele;

Maracujá: nutre profundamente a pele, atenuando o aparecimento de rugas e flacidez;

Açaí: rico em ômega 6, protege a pele contra a desidratação, melhorando a produção de ceramidas (hidratantes naturais da própria pele). É indicado para peles secas.

Créditos: Revista Farmácia Angeloni - Estar Bem

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Alimentos amigos do bronzeado

Ingerir cenoura e laranja para arrasar no bronzeado faz parte da agenda do verão. Esses não são os únicos alimentos a turbinar o bronze.  Segundo a nutricionista Gabriela Marcelino, da Congelados da Sônia (RJ), as frutas amarelas, como o mamão e a manga, também fazem parte dessa lista, além da abóbora, beterraba (alimentos ricos em betacaroteno). 

Essa substância favorece o acúmulo de melanina que é o pigmento responsável pela cor marrom da pele. Assim como os vegetais verde-escuros. Alimentos ricos em carotenóides, não apenas ajudam o bronzeado, mas oferecem ação fotoprotetora. Eles não só melhoram a cor, textura e brilho da pele, como a protegem da radiação ultravioleta. Mas de nada adianta comer tudo isso apenas poucos dias antes de se expor ao sol. A ingestão desses alimentos deve começar cerca de duas semanas antes. 

Revista Dieta Já / Bambamel

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Você conhece a história da águia?

A águia tem uma enorme longevidade, mas chega um certo tempo de sua vida que ela precisa tomar uma séria e difícil decisão para que possa viver mais, suas unhas estão compridas e moles, já não conseguem mais agarrar as presas, seu bico alongado, pontiagudo e curvado, suas asas pesadas devido à grossura de suas penas, nessa situação ela só tem dois caminhos, deixar-se morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação.

Então procura um local isolado no alto de uma montanha longe dos predadores. Sua coragem é tanta que é capaz de arrancar o bico esfregando-o nas rochas mesmo sangrando e doendo muito, após o bico crescer ele o usa para arrancar suas próprias unhas, após um tempo também suas unhas crescem e ele as usa para arrancar as pesadas penas.

Renovada após esse período, alça voo alto em busca da sua possibilidade de enxergar as coisas com uma visão que poucos conseguem.

Você tem que ser uma águia, pois na vida as nossas escolhas é que farão a diferença lá na frente, a nossa história é como um belo livro.

Por isso:
Se você vende chicletes, busque ser o melhor vendedor de chicletes, se vende pipocas, pneus, carros, móveis, celulares, computadores, bananas, imóveis, roupas entre outros, não importa, procure adaptar as palavras aqui escritas e procure voar alto sempre lembrando que temos a obrigação de sermos águias aqui embaixo.

Referências bibliográficas:
FERNANDES, Itamar: O livro Anticrise.  São Paulo - Editora: Gigante Publicações, 2016.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Pesquisa da USP indica que casca da romã ajuda a prevenir Alzheimer


Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), indica que a casca da romã é rica em substâncias que ajudam na prevenção do Alzheimer.
Segundo Maressa Caldeira Morzelle, doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), na casca da fruta são encontrados compostos antioxidantes que trazem benefícios à saúde humana. O principal deles é a prevenção do Alzheimer. Por meio do tratamento de animais com  extrato da casca de romã, verificou-se que o consumo do extrato foi capaz de inibir a atividade da enzima acetilcolinesterase, que atua de forma prejudicial nas terminações nervosas, em até 77%.


Os animais tratados apresentaram níveis de substâncias que favorecem a sobrevivência dos neurônios, e foram capazes de reduzir placas amiloides, uma das principais características da doença Alzheimer.
Além disso, os animais que consumiram a romã apresentaram uma manutenção da memória, o que não acontecia nos animais que não eram tratados com a romã.
A casca da romã, que geralmente é descartada, é a parte da fruta onde se concentra a maior quantidade das substâncias que ajudam no combate ao Alzheimer. “A casca tem dez vezes mais dessas substâncias antioxidantes que a polpa”, diz.


O estudo feito por Maressa, e orientado pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, também analisou outras frutas, no entanto, a romã foi que apresentou melhor resultado. “Em comparação com outras frutas como o morango e blueberry,  que também são antioxidantes, a romã é a mais eficaz no combate a doenças degenerativas, pois na casca da fruta há uma alta concentração de compostos fenólicos, os principais responsáveis pela atividade antioxidante”, explica.

Consumo
A pesquisadora diz que no estudo foi utilizado o extrato da casca da romã, pois como ela não tem um gosto agradável seria difícil a ingestão dela pelos animais, então foi necessária a fabricação do extrato. Mas que as pessoas não precisam consumir um extrato para usufruir os benefícios da fruta.  "As pessoas podem fazer suco ou chá com a casca, que terão a ingestão desse composto da mesma forma”, conta.
Maressa ainda destaca que como o efeito da substância é preventivo, é aconselhável começar a consumir a casca da romã ainda jovem. “O ideal é que as pessoas comecem a consumir a casca da romã o quanto antes, pois assim será cada vez menor a possibilidade de desenvolver o Alzheimer", diz.

Créditos: G1 – Acesso dia 04/10/2016

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A alimentação na doença de Alzheimer e outras demências

Cuidar de alguém que se ama pode ser uma das mais dolorosas experiências da vida, mas ao mesmo tempo você descobrirá habilidades antes desconhecidas, e sentirá orgulho e bem-estar por estar fazendo aquilo que se deve fazer.

A seguir, um artigo da Revista Síndico em Condomínios, considerações importantes da Dra. Juliana Venites (CRFa 10.217), fonoaudióloga e especialista em envelhecimento.

As demências, incluindo a doença de Alzheimer, levam o idoso portador a muitas dificuldades em sua vida diária. 
As mais conhecidas são as alterações de memória, julgamento e raciocínio, problemas com comportamento social, agressividade, depressão e apatia. São sintomas que começam amenos, mas que vão evoluindo e causando finalmente total dependência. 

Notamos também um importante declínio na alimentação destes pacientes. O principal e mais grave sintoma é a disfagia, alteração no trajeto do alimento da boca até o estômago, que pode gerar desnutrição e/ou pneumonia. Uma das formas de notá-la é a presença de tosse e engasgos durante ou após a refeição.

Velocidade na alimentação: comer muito rápido ou muito devagar pode ocasionar engasgos. Se o idoso alimenta-se sem ajuda. Não o deixe sozinho. Oriente o ritmo que ele ingere os alimentos. Ofereça o alimento somente depois que o idoso deglutir.

Monotonia alimentar: é bastante comum que em função de dificuldades para mastigar e engolir, familiares e cuidadores batam todos os alimentos no liquidificador, fazendo uma espécie de “pasta” onde a consistência e o gosto são sempre os mesmos. Muitos pacientes passam a recusar o alimento. Se o idoso puder ingerir somente comidas pastosas, bata os alimentos separadamente para que ele aprecie o sabor de cada um.


Cuidar no momento da refeição: o ambiente adequado é fundamental. Ambientes com muitas pessoas passando, televisores ligados, podem distrair o idoso e causar engasgos. O mesmo acontece quando o paciente fala com a comida na boca ou quando está sonolento. Neste caso, é necessário estimular sua atenção. Monitorar a alimentação do idoso, não é só evitar infecções pulmonares e desnutrição, é evitar o máximo possível a utilização de sondas de alimentação, é prezar por sua qualidade de vida. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Faça um relaxamento capilar natural

 O nome “relaxamento” vem do original Relaxer, que é o nome dado ao produto de origem americana que surgiu no Brasil nos anos 80 e foi se aprimorando ao longo dos anos, com fórmulas menos abrasivas e maior poder de alisamento e reparação das fibras. O procedimento consiste em alongar os cabelos, partindo dos cachos naturais e chegando ao estado liso quando for o objetivo. Normalmente estes produtos são divididos em formulações especificas para cada textura de cabelo.

Para quem gostaria de investir em um tratamento desse tipo, mas tem medo de que a química danifique os fios, uma boa opção é o relaxamento capilar natural. Esse tipo de relaxamento não possui o mesmo potencial de alisamento do relaxamento químico, mas garante bons resultados de controle de volume e não prejudica as madeixas. 

Para fazer o relaxamento natural à base de óleos, misture 10 ml de óleo de coco natural, 15 ml de óleo de amêndoa natural, 15 ml de óleo de abacate natural e 10 ml de óleo de argan natural. Passe a mistura no cabelo seco, deixando agir por cerca de 30 minutos. Depois lave os cabelos normalmente, com xampu e condicionador.

Outra opção é o relaxamento natural à base de babosa. Bata em um liquidificador 2 copos de água morna, 100 ml de óleo de coco ou leite de coco, 30 ml de óleo de abacate puro, o sumo de duas folhas de babosa e ¼ de sabão de coco ralado. Armazene a mistura em um recipiente plástico com tampa, na geladeira. Aplique o creme com os cabelos molhados, logo após a lavagem, deixando agir por 35 minutos e enxaguando em seguida.

Créditos: Wagner Ramos, cabeleireiro educador e técnico em químicas de transformação. Especialista em cabelos crespos / Bambamel